Dois meses, faz este
lugar. Como se o
efémero fosse algo parecido com uma certa… uma outra… felicidade. Descobrindo, aqui e ali, em mim e nos outros, um novo e renovado prazer transformado em gosto de sentir, de pensar. Num estar efémero, em que todas as coisas, e cada uma das realidades, assumem um distinto valor, uma dimensão estranhamente real e autêntica. Para mim tem sido muito isto, para além de outras mais… Para os que passam vindos de outros
lugares, gostaria que este fosse, de algum modo (talvez um pouco pretensiosamente, e desculpem),… um objecto ‘
estético’, um lugar que se olha, onde se fica ou se abandona, que toca de algum modo, mesmo que num efémero esquecimento, que reflecte sentires, pequenos sentires partilhados, individualizados, espelhados, que é uno e múltiplo. Não por ser ‘belo’, mas por ser de uma ordem mais sensitiva ou sensível, que reflecte e/ou remete para uma outra experiência, um outro ‘conhecimento’ construído, sentido e, também pensado.
Talvez um dia possa ser mesmo, isto… ou não…
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