hoje é dia de escrever directamente aqui. é raro fazer isso. porque tenho medo que os meus importantíssimos e imprescindérimos posts se percam, escrevo-os primeiro no word. e depois há a auto-censura, mas disso é melhor nem falar. soube-me bem esta sestinha, apesar dos ruídos do dia que com o calor se propagam mais sonoramente. acordei e pensei o bem que me sabia agora ir passear de barco. e senti umas saudades dos barquinhos que já tive. estar no meio do mar, do azul, sem ouvir ruídos, só o marejar das ondas, o bater da água no casco. que tranquilidade. mar manso ou mar agitado, tanto fazia. só estar lá. não muito agitado. ainda hoje o meu ombro se ressente do esticão que levei ao agarrar-me por causa de uma onda de cerca de 4 a 5 metros. não, não sou 'pescadora'. gostava dessas ondas. e dos poucos peixes que tentei pescar o maior tinha aí uns 30 cms, se tanto. as ondas no mar alto não parecem ser tão grandes, então se tiverem um passo largo, ainda menos. era o que eu precisava, um diazinho no mar. mas como se diz, o que é bom é ter amigos com barcos, não ter um barco, eu desfiz-me dele, até por razões outras, e agora não há barco, nem passeio, fico a olhá-lo de terra, com a minha carta de marinheiro a ganhar bolor. ou contemplo-o daqui, do sonho.
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