quarta-feira, 14 de janeiro de 2004

Tive um mini-crash. Três semanas sem um único dia de descanso, as súbitas mudanças de temperatura, o stress, o cansaço físico e psíquico, a expectativa, a preocupação, e hoje um pouco de febre e os brônquios apanhados. De manhã ainda fui trabalhar, à tarde iria outra vez para o hospital, mas convenceram-me a não ir, também eu não queria agravar o estado de quem está tão debilitado. E assim fiquei em casa. Soube bem. Preguicei. Li as primeiras e-ternas palavras de alguém que, hoje de manhã, (julgo) estava aqui, quando eu tinha acabado de ir lá…não sei se foi simultâneo… mas foi uma coincidência… é um fenómeno engraçado isto da ‘virtualidade instantânea’ e dos mecanismos de ‘vigilância’… perigosos eventualmente… mas como em tudo, depende do que o ‘bicho-homem’ faz do seu uso, da liberdade que se possa ter ou permitir, do consentimento que se dê às interferências dos outros, do respeito, em suma.
Perguntam o que têm vocês com isto que escrevo? Nada, mesmo nada, a não ser que queiram ter, que gostem de ter. O mesmo não se passa comigo, estou a ver o telejornal, e sei que não me interessa nada as manchas de certa parte do corpo de uma certa pessoa.
E como não me interessa, desligo… não a tv mas a atenção. Continuo preguiçando…
Não há dúvida que o pensamento precisa de um certo ócio. Não que se reflicta neste post, mas há pouco, à tarde, debaixo do edredon, meio dormitando, meio vagueando em sonhos acordados, tive tantas ideias para posts. Já esqueci algumas, outras, sei que voltarão noutra altura, outras não são ‘postáveis’, só sonháveis… Na verdade este post nem deveria ser publicado, mas paciência… é p´rós amigos, em ultima instância. Talvez descubra mais algum no meio dos 6 biliões de pessoas, ou pelo menos, nos 200 milhões de falantes do português. E vou aproveitar a ‘embalagem’ da escrita e a ausência de compromissos para continuar a tese… escrita séria :-| - pelo menos que ‘alguém’ diga aqui algo de jeito - como esta afirmação do ‘avô’ Aristóteles: “Toda a arte trata da criação, tecer e considerar como pode chegar a ser algo do que pode ser ou não ser e cujo princípio está em quem o produz e não no que é produzido

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