sexta-feira, 30 de janeiro de 2004

recanto(s)

ontem, noite chuvosa, ‘descobri’ – quando uma palavra visibiliza um sentir – que este lu.gar tinha recantos.
Não eram apenas ‘palavras efémeras ou talvez perenes’… era mais… é um recanto.
Quase todos os lugares têm o seu recanto. Lugar retirado, menos perceptível, quase escondido, quase surpresa. Lugar saboroso. Único. Onde se deixa por vezes uma marca, desejo de uma qualquer perenidade.
Todos guardamos na nossa melhor memória um (ou mais) recanto; imagem do que partilhámos, do que sentimos, do que pensámos… súmula da passagem por esse lugar… da nossa existência … às vezes só nosso… outras de mais alguém.

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