Como na história da Branca de Neve, há espelhos. Espelhos que reflectem o nosso melhor lado. Ou outros, em que o que incide é o que de pior existe em nós. E todos somos como a madrasta: diz-me espelho meu, há mulher(homem) mais bela(o) que eu? (poderíamos seguir uma outra linha… não quereria a madrasta, no fundo, ser apenas amada? Nem que para tal tivesse de eliminar a concorrência?)
É isso que procuramos no amor. Ou o amor também é isso um espelho... quanto mais amamos, mais nos amamos. Sermos considerados os mais valiosos, os únicos.
Poderia ter ido buscar o livro Justine de Lawrence Durrell, mas aquela história de encantar traz-me melhores recordações. Espelha um lado melhor…
Imagem retirada de: http://members.tripod.com/volobuef/page_maerchen_ilustracoes_volksm.htm
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