Meu amor, por onde andas?
em que caminhos nos vamos cruzar
senão nas areias quentes deste deserto
na folha reflectindo a flor
nas gotas da madrugada que ornam a janela
na espessura dos veios de uma madeira seca?
iremos olhar-nos
ou pela transparência
seremos espelhos
de sussurrantes vozes?
amor meu, serás dedos agarrando a água
e mãos alígeras como aves
e teus dons os de encantamento
em melodias de vocábulos?
Não te vejo amor de dia escuro
pois por maldição nem te procuro.
aonde estás, meu amor?
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