segunda-feira, 30 de outubro de 2006

de repente repara-se num detalhe e muda tudo. pelo menos, muito. ter esquecido de ver um pormenor. como é possível que estivesse lá e não o ter visto? ainda por cima tão visível. tão afamado?! o que era um quadro claro, límpido, consistente, torna-se confuso. seria uma minudência se não estivesse num lugar fulcral. a intencionalidade, o a(in)cidente, a ocorrência altera-se porque existe aquele risco, aquele traço. e o outro? aquele que confina com ele? desapareceu, apagou-se? poderia esse desaparecido mudar o olhar?
e mudará, de facto, tudo? ou quase tudo? ou quase nada?... ou nada?! como é possível confiar nas contaditórias... sensações?

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