já não consigo ver a lua, daqui. não importa. sinto-a, sinto-a em mim, sinto-a na pele dos seres invisíveis que amo, sinto-a bonita, escondida e visível, misteriosa, oculta e revelada, em lágrima de sorriso brilhante. como no segredo que me contaram, baixinho, ternamente. sinto o seu halo que por mim desliza, acaricia, envolvendo meu corpo-alma, penetrando minha alma-corpo.
não, não quero apenas tocar... por vezes quero, tocar ao de leve, afagar de olhar, apenas. outras quero agarrar, sentir sofregamente, apalpar em comprovação do ser, experimentar uma qualquer fusão, liquescendo-me nesse todo tão táctil. e nestes jeitos diferentes de ter, de traçar, riscar(-me).
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