tráfego intenso, em pára-arranca, rua intensa em ruído sonoro, em estrupido visual. foi no inverno, podia ter sido hoje. uma borboleta poisa no metal por entre aquele caos. única, graciosa, ser estranho naquele meio de estranhezas outras. poisa, demora-se… e voa frágil, levada pela brisa ténue, como alma germinal indagando pela claridade. atraída pela luz da lucerna, ofusca o seu destino, numa traição pelo seu primeiro olhar, invisível, numa escuridão repentina, num cegar irreflectido. e as noites e as manhãs sucedem-se na solidão não olvidada. até um dia…
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