Amor
ou estratégia de preservação da espécie, na linha de “O gene egoísta” (de Richards Dawkins)? Não bastaria para isso o desejo físico ou o cio?
ou mecanismo ‘sofisticado’, interiorizado culturalmente, ‘sublimado’, de sobrevivência (individual e colectiva) numa sociedade cada vez mais individualizada?
ou necessidade interior de partilha, de mitigação de um sentimento de solidão intrínseco ao ser humano?
ou desejo de Imortalidade e de perpetuação, através da (pro)criação no belo, como disse Diotima a Sócrates, no Banquete de Platão? – a criação, o gerar no corpo e/ou no espírito, algo que nos engrandeça, que faça extravasar a nossa exiguidade?
ou a procura incessante da nossa (suposta) outra metade perdida (a que a mesma Diotima se refere aludindo à lenda citada por Aristófanes)? – desejo reflectido por sentimento de incompletude?
“Chamo por ti, e o teu nome ilumina
as coisas mais simples(…)”
E. de Andrade
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