Há seis meses... já!... iniciava este lugar, numa noite de natal. O nome depois de algumas meditações e nenhuma conclusão, surgiu no próprio momento em que abria pela primeira vez, o blogger. Era para ser só Efémero, já estava ocupado. De repente, a ideia Lugar Efémero, porque seria um lugar - site -, mas um sítio especial, habitado. vi curiosa e recentemente no dicionário:
“Lugar, espaço ocupado por um corpo.”
Este é um espaço sem dúvida. Espaço tão ou mais real para mim, do que muitos outros. mas não um espaço vazio. Um espaço ocupado por corpos, corpos com e sem matéria visível.
Efémero. Porque se a nossa navegação por estes outros mundos já é tão breve, esta daqui com a sua imediatez, com o seu ‘consumo’ por vezes célere demais, torna-a ainda menos perene.
E além disso, em termos temporais, nunca predefini um limite. Podia ter acabado nesse mesmo dia. E desde então foi o escrever dia a dia, sem fazer a mínima ideia do que se escreverá nesse mesmo dia, e muito menos no dia a seguir – se é que se escreverá mais…
E nestes seis meses, a descoberta de muitas coisas… importantes… o gostar de escrever, de um modo mais rigoroso e claro, e também criativo, as pessoas com que me cruzei, os laços, por vezes quase invisíveis, mas sentidos, que se estabelecem. ‘Umbiguisticamente’, uma memória que perdura de forma mais perene de mim, em mim… lembrar o dia que se escreveu aquilo por esta ou aquela razão… há uma memória de nós próprios que permanece, em que o passar dos dias efémeros fica registado, qual diário, para mais tarde recordarmos estes nós destes hojes sucessivos. É isto importante? não sei. Sei que é bom lembrar os momentos bons… e estes aqui, frente ao ecrã tem-no sido. Comigo. Convosco. Obrigada.
[este post está com um dia de atraso, mas é o que se pode arranjar dado os inúmeros afazeres]
“Lugar, espaço ocupado por um corpo.”
Este é um espaço sem dúvida. Espaço tão ou mais real para mim, do que muitos outros. mas não um espaço vazio. Um espaço ocupado por corpos, corpos com e sem matéria visível.
Efémero. Porque se a nossa navegação por estes outros mundos já é tão breve, esta daqui com a sua imediatez, com o seu ‘consumo’ por vezes célere demais, torna-a ainda menos perene.
E além disso, em termos temporais, nunca predefini um limite. Podia ter acabado nesse mesmo dia. E desde então foi o escrever dia a dia, sem fazer a mínima ideia do que se escreverá nesse mesmo dia, e muito menos no dia a seguir – se é que se escreverá mais…
E nestes seis meses, a descoberta de muitas coisas… importantes… o gostar de escrever, de um modo mais rigoroso e claro, e também criativo, as pessoas com que me cruzei, os laços, por vezes quase invisíveis, mas sentidos, que se estabelecem. ‘Umbiguisticamente’, uma memória que perdura de forma mais perene de mim, em mim… lembrar o dia que se escreveu aquilo por esta ou aquela razão… há uma memória de nós próprios que permanece, em que o passar dos dias efémeros fica registado, qual diário, para mais tarde recordarmos estes nós destes hojes sucessivos. É isto importante? não sei. Sei que é bom lembrar os momentos bons… e estes aqui, frente ao ecrã tem-no sido. Comigo. Convosco. Obrigada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário