segunda-feira, 28 de junho de 2004

águas primeiras


Como se a ventania fosse serenidade, e o prateado reflexo das águas, corpos esculturais acobreados. O tempo dos ventos que leva numa vontade incerta, a matéria suave a moldar. Nem o marulhar da crescente maré apagaria a tranquilidade deste encontro em plácido entardecer. Existiu? sendo esta, imagem invisível, torna-se em sentir, momento encantador, presença incessante detida não sob, mas sobre densas pedras.

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