segunda-feira, 13 de novembro de 2006

uma tarde diferente

Isto do 'serviço exterior' ao local de trabalho - e já vão dois nos últimos 8 dias - tem coisas positivas. um dos aspectos é poder andar... andar ao sol. apanhar um pouco de ar ao invés de estar dentro de 'casa' todo o dia. Por causa dessa carência, na semana passada, fui fazer uma espécie de piquenique ao pé do rio, à hora de almoço. Foi só uma aproximação. Que saudades de um piquenique a sério. Lembro-me que há 4 anos também me deu uma vontade enorme. Cheguei mesmo a fazer um convite para a serra de Sintra, mas o piquenique ficou por fazer. E que me lembre, ainda não o fiz... desde essa altura. Comer sob as árvores, ou à beira mar; e não metida dentro de uma casa ou restaurante. Até a comida sabe diferente. Mas não era disso que vinha falar - se é que vinha falar de alguma coisa em especial que não o prazer que tive ao andar um pouco na baixa, à hora de almoço e à tarde. Andar de metro... ah, já se ouvem os telemóveis! nem ali escapam... revisitar locais que, coincidentemente há 4 anos, também percorria várias vezes na semana. os afectos longínquos, vagos, mas de alguma forma presentes. ali... lembro... aconteceu isto. aqui... e sorrio... foi aquilo. os lugares conhecidos. um reinício de vida. sempre. naquela altura, agora, sempre. depende mesmo do nosso olhar! do modo como nos vivemos. E hoje, sinto uma maior segurança em mim (lembro que alguém nessa altura se referiu a mim como uma pessoa segura - nunca soube se intelectualmente se em termos pessoais - e para mim própria sorri, como sorri quem se sabe). E isso nota-se na minha atitude. Mas sempre abertura, receptividade. E foi bom conhecer e estar em meios mais 'reservados', aprende-se sempre. Se se souber ver.

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