domingo, 5 de novembro de 2006

encontrei um pássaro. sem nome sem coroa. pardal?
um pássaro encontrou o caminho de nossa casa
nele, poisaram os meus olhos, no beiral
estática fitava. o mel e o negro das suas penas
uma a uma que polia. trémulo agitado num ápice
adiado, a um ruído é quase fugidio
de respirações suspensas habitadas nos olhares
brusco levanta voo escondido atrás das asas
despovoada cravo-me nas vidraças

Nenhum comentário: