(era a lua que queria captar... das tentativas ficou isto...
"torrentes douradas"...
não me perguntem como aconteceu )
Se não falas, vou encher o meu coração
Com o teu silêncio, e aguentá-lo.
Ficarei quieto, esperando, como a noite
Em sua vigília estrelada,
Com a cabeça pacientemente inclinada.
A manhã certamente virá,
A escuridão se dissipará, e a tua voz
Se derramará em torrentes douradas por todo o céu.
Então as tuas palavras voarão
Em canções de cada ninho dos meus pássaros,
E as tuas melodias brotarão
Em flores por todos os recantos da minha floresta.
Rabindranath Tagore (1861-1941)
Com o teu silêncio, e aguentá-lo.
Ficarei quieto, esperando, como a noite
Em sua vigília estrelada,
Com a cabeça pacientemente inclinada.
A manhã certamente virá,
A escuridão se dissipará, e a tua voz
Se derramará em torrentes douradas por todo o céu.
Então as tuas palavras voarão
Em canções de cada ninho dos meus pássaros,
E as tuas melodias brotarão
Em flores por todos os recantos da minha floresta.
Rabindranath Tagore (1861-1941)
3 comentários:
Bem vinda.
As tuas palavras são sempre melodias de pássaro em Primavera.
Bonito poema este que nos deixas.
Não conhecia. É lindo
Não sabes como fizeste a foto...?
Gostei do poema, não conhecia.
Bom fim-de-semana.
Beijo.
Obrigada, anónimo. Lindas são palavras que aqui deixaste.
É verdade, Nilson. Estava na varanda à noite tentando captar o eclipse... lembro que às tantas disparei a máquina, mas não reparei para que direcção estava a lente... não sei se são as luzes nocturnas, os meus cabelos, ou...
:-) Obrigada pelos comentários.
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