Há certos dias em que é urgente ir ter com o rio.
A necessidade de respirar aquelas águas surge premente, e não basta apenas a breve passagem de todas as manhãs.
Com o Tejo a dois passos, por vezes quase que corro para ele à hora de almoço; nos dias em que é preciso esquecer momentaneamente tudo e somente olhar, escutar o marulhar contra as pedras do cais, e lá atrás a cidade e as gentes e a confusão que os humanos geram.
Depois, regresso limpa e tranquila, e o resto da tarde de trabalho sai deslizando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário