É mesmo um bloqueio, até porque quando ouço o nome, digo ou penso: ah, pois é!
Deve ser trauma de infância; meu pai propunha frequentemente: "dou um doce a quem souber de quem é". E no meu conhecimento musical infantil lá ia acertando: Bach, Haendel, Mozart, Schubert... mas nunca recebi o tal prometido doce.
Hoje acho que acerto menos do que com aquela precoce idade. E como o gosto se alargou, ainda me sinto mais ignorante. Além de ter um grande problema se penso comprar um CD.
A rádio tem-me salvado nesse aspecto: é só ligar o botão. Mas dado o panorama cada vez mais massificado-histérico, tenho-me voltado para as rádios alternativas.
à noite, depois de chegar a casa, ligo-me ao silêncio e aos sons, sem querer saber de nomes:
- à segunda-feira: vidro azul
- à quarta-feira: íntima fracção
(este fixei: Scott Walker em Just one smile)
- à sexta-feira: como no cinema
e claro, sempre que posso (senão há sempre o podcast), as boas conversas
ao sábado: quinta essência
[e se o entrevistado não for de 'minha preferência', há sempre outros motivos para ouvir(-te)]
durante a semana, ao fim da tarde: pessoal e intransmissível
E a última descoberta: miss-tapes
4 comentários:
agradeço as palavras.
Ricardo,
obrigada eu pelas suas emissões.
faço minhas as palavras do Ricardo, Luísa.
Bom gosto ;)
Hugo, o bom gosto é vosso... eu limito-me a saboreá-lo.
Obrigada.
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