Na estação de comboios surge Anna Karenina. Caminhando paralelamente. E não apenas pelos carris entrecortadas pelas traves, ou ritmos de destino(s). Apanhamos uma qualquer linha pensando que comprámos o bilhete certo. Durante a viagem olhamos pela janela e vemo-nos em paisagem desconhecida. Ali no meio de um nada. No centro de um qualquer mundo. Podemos deixar-nos ir. Podemos saltar.
Se nada sabemos...
Talvez haja um qualquer sinal verde.intermitente.vermelho. Ou numa cabine altaneira, um comando longínquo de agulhas que lhe atribua um outro rumo.
Ao correr do cais, um passo.
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