Frente às areias do deserto.
Para trás... lá atrás ficaram trilhos que os ventos e os tempos se encarregarão de diluir.
No deserto, não há caminhos definidos. Depois de tudo, só podia estar num lugar assim. No deserto. Onde tudo é possível. Onde se olha, e aparentemente nada se vê.
Onde a água - salgada - me sustenta. Onde o silêncio é ensurdecedor.
Mas é também, segundo me contaram, o sítio onde se consegue ter uma visão do espaço única. Particularmente à noite.
Esta minha passagem viverá pelos sons do silêncio.
[Estes posts, de Setembro a Fevereiro, estiveram inicialmente alojados no blog No silêncio do Deserto]
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