Há dois dias, por mero acaso - nem sei o que estava a pensar, mas de certeza nada relacionado com isto - surgir-me a questão da coincidência dos nomes.
O mesmo nome de pessoas que em dada altura da vida se repete. Não se conhece nenhum X relevante na nossa vida, e de repente, contacta-se com 2 ou 3 ou 4 pessoas de nome X. Ou então, descobre-se que o nome YZ que era o de um primeiro namorado (aquele a quem se deu um primeiro beijo, que se andou um dia de mãos dadas), não é nada mais do que o conjunto dos nomes das duas pessoas que tiveram mais importância na nossa vida; respectivamente o Y e o (W)Z. Curioso, não?
A nomeação de alguém, a atribuição de um nome, o "baptismo" de alguém, com 'nick' ou com nome que passa a ser próprio, é uma questão que marca a vida desse outrém.
Há nomes muito carregados de 'estereótipos', de peso social - há tempos alguém me dizia: "Por exemplo, Kátia Vanessa... vê-se logo a origem da pessoa". Não sei se é assim tão linear, mas há nomes que realmente têm uma carga maior do que os outros. Para não falar da questão estético-fonética.
Luisa, porquê?
Gosto do nome Luisa, sempre gostei. Talvez seja o meu nome, talvez não o seja apenas. Talvez tenha sido uma coincidência eu ter ficado com este "nome". Talvez não tenha sido "tida nem achada". Talvez seja assim, talvez seja um eu que queira que vejam. Talvez esteja a encobrir-me, descobrindo-me.
Não interessa, neste deserto serei Luisa.
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