Num dia quente, muito quente, saiu de casa para não mais voltar. Na véspera, tinha-lhe dado um beijo, igual ao habitual. Desejado umas boas-noites, afim com o seu fim. Nada parecia indicar tal sorte. Toda a gente se interrogou perante o bilhete que deixou. “Vou para pensar”. Enquanto isso, ninguém sabia o que cogitar. Certo é que não se sabe o quanto pensou, ou nem o que meditou com os seus, ou outros, botões. Ao fim de muito tempo, conjecturou-se, mas também não se sabe bem por que carga de água, que de tanto magicar, se devia ter esquecido da sua (na-)morada.
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