apago a madrugada
afinal desse por onde desse o dia tinha de nascer.
como quem diz, riscar-se no céu.
apago as madrugadas frias
agora que vêm, dizem, os tempos das terras do sol
e nas bocas, pássaros e flores.
apago as minhas madrugadas
espremendo-as como se fossem bagas selvagens.
apago-te
amante madrugada.
de uma tarde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário