Um dia julgámos que estar com o outro era esquecermo-nos de nós… para que queríamos a nossa própria presença senão para tornar a vida de outro mais viva, mais presente em nós próprios? Perdemo-nos em nós próprios, de nós próprios… caminhos sem sentidos… tropeçando em pedras, quase nos tornando insensíveis à dor, de tanto que doía. Ausência de nós mesmos. Sorrisos havia-os, apenas morriam nos lábios, porque era lá que nasciam, na superfície de um desejo insano. Deixou de ser alma. Deixou de ser corpo.
E no corpo nasceu alma. Ou talvez o inverso. Sabe-se lá. E ganhou corpo e alma. Alcançámos alma e corpo. E se há sorrisos, é porque nascem da alegria. E na sua falta, o olhar não é pelo outro. Apenas pelo outro. Para o outro. É com o outro. Presença de nós. Inteira. Olhar através do outro. Para olhar o mundo. E sermos maiores do que nós.
E no corpo nasceu alma. Ou talvez o inverso. Sabe-se lá. E ganhou corpo e alma. Alcançámos alma e corpo. E se há sorrisos, é porque nascem da alegria. E na sua falta, o olhar não é pelo outro. Apenas pelo outro. Para o outro. É com o outro. Presença de nós. Inteira. Olhar através do outro. Para olhar o mundo. E sermos maiores do que nós.
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