Talvez a amizade seja mesmo o estar apenas juntos, partilha e cumplicidades, por vezes silenciosa, outras, confidências. Aceitar e compreender. Ver livre o percurso do outro, sabendo que se está aí quando se precisa. E as despedidas nunca serão definitivas, apenas um até já, mesmo que durem meses ou anos. E ao sentirem-se saudades, elas são mitigadas por um tranquilizador estou bem. Ou, caso contrário, uma certeza de há sempre uma palavra, um gesto que acarinha. Um sorriso quando nos lembramos de pequenos momentos, dos dias e dos anoiteceres prolongados pelas conversas… pelo gosto distendido de estar, lentamente, descontraidamente, superficial ou profundamente.
Sendo-se, apenas. Nós e o nosso amigo.
Sendo-se, apenas. Nós e o nosso amigo.
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