Em cada dia um tão minúsculo passo que parece que nada muda, ou pelo menos, tão pouco. De repente, olhamos, não para ontem, mas para muitos dias atrás, e as palavras já são diferentes, e as mesmas palavras nos ecoam tão distintamente, como novas. O olhar renova-se como percepção original. O sentir, apesar de serem os mesmos neurónios, músculos, tendões – serão mesmo? não, nem isso, se pensarmos na renovação celular – transmuta-se não apenas pelos, ou através, dos objectos/estímulos diversos, mas pela construção evolutiva de nós próprios.
Nem de propósito! Acaba de nascer a primeira filha de um ‘velho’ e bom amigo. Que tenha a sua bondade...
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