sexta-feira, 2 de julho de 2004

incessante renovação

Em cada dia um tão minúsculo passo que parece que nada muda, ou pelo menos, tão pouco. De repente, olhamos, não para ontem, mas para muitos dias atrás, e as palavras já são diferentes, e as mesmas palavras nos ecoam tão distintamente, como novas. O olhar renova-se como percepção original. O sentir, apesar de serem os mesmos neurónios, músculos, tendões – serão mesmo? não, nem isso, se pensarmos na renovação celular – transmuta-se não apenas pelos, ou através, dos objectos/estímulos diversos, mas pela construção evolutiva de nós próprios.
Nem de propósito! Acaba de nascer a primeira filha de um ‘velho’ e bom amigo. Que tenha a sua bondade...

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