saio para comprar pão. no jardim da casa ao lado, um homem rega. atraso o passo. inspiro. aquele cheiro a terra molhada.
no café-padaria. emprenha-se no ar o sabor a pão acabado de fazer. as cores do pão. o tostado. o mais claro, do mal cozido.
não resisto. vou à secção dos bolos. uma bola de berlim. com creme, claro. nunca, até ao ano passado, tinha apreciado o dito bolo. foi durante as férias, na praia, ao ver passar pelo areal, o sr. "Cavaco das bolas" que ganhámos o bom costume de as comprar. Como sabiam bem depois de um belo banho! E eram saborosas, cheinhas de creme. (no último fim de semana, hummm, matei as saudades, embora não fosse o sr. cavaco a vendê-las). Mas regressando ao presente... a empregada atende-me. Já pela segunda vez, dou comigo a constatar e a pensar isto. É irritante, porque nunca sabemos o que nos vai surgir, aquelas pessoas que mudam constantemente de humor. Um dia, são sorrisos, outro carrancudas, parecendo que 'todos lhe devem e ninguém lhes paga'. Claro que se compreende as variações de humor, nem temos de estar bem dispostos todos os dias, mas podemos tentar não descontar para cima dos outros, ou mal falar entre dentes. Paciência!!! vou saborear a minha bola de berlim.
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