já tenho uns no sopé da árvore, de natal, por abrir. recebo-os e guardo-os. mesmo fechados, no coração. abri-los-ei numa hora especial. pequenos só em tamanho. “miminhos” como chamei àqueles que troquei. fico sempre espantada quando recebo. fiquei ainda mais por todas, no meu local de trabalho, se terem lembrado. o natal não é mesmo num só dia. quando se dá afectuosamente um sorriso, uma palavra de atenção, recebe-se em dobro... no afecto. porque o receber é também uma oferenda...
e há dádivas que nos deixam sem palavras. porque vão directas… tocam num qualquer âmago nosso.
os meus velhos pais natais dizem-me arranja tu a prenda, nós já não podemos caminhar. a deles que se compra, esperará talvez, não sei se terei tempo, também já esperou quase um mês. o gesto deles já é nosso, como sempre, para sempre. esse é uma oferenda. o outro é ‘só’ uma ‘coisa’ – cara, mas não deixa de o ser. prefiro as coisas que não são coisas. símbolos das outras. e ainda falta uma que vou dar. que também me vou dar... iremos receber.
como em criança, não o sendo, já – ainda - sinto um pouco a ânsia da véspera. do adormecer inquieto. dos pés frios. mais logo é natal...
e há dádivas que nos deixam sem palavras. porque vão directas… tocam num qualquer âmago nosso.
os meus velhos pais natais dizem-me arranja tu a prenda, nós já não podemos caminhar. a deles que se compra, esperará talvez, não sei se terei tempo, também já esperou quase um mês. o gesto deles já é nosso, como sempre, para sempre. esse é uma oferenda. o outro é ‘só’ uma ‘coisa’ – cara, mas não deixa de o ser. prefiro as coisas que não são coisas. símbolos das outras. e ainda falta uma que vou dar. que também me vou dar... iremos receber.
como em criança, não o sendo, já – ainda - sinto um pouco a ânsia da véspera. do adormecer inquieto. dos pés frios. mais logo é natal...
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