Caminho para a tranquilidade - mais uma vez. Não é para a zona de conforto - haverá conforto na solidão? sim, há mas... -, é mesmo o caminho para a autenticidade, ou para a sua procura constante. Posso ser apelidada de radical, ou de difícil, mas tudo o que é autêntico, tem de Ser, porque é esse o seu âmago, a sua essência.
Seja o que for, seja no silêncio ou rodeada por uma festa, sinto-me cada vez mais eu, tranquilamente eu, com toda a diversidade de eus que seja momentaneamente. E que for sendo... neste caminhar, muitas vezes de aparência parada, mas no fundo somente tranquila.
Penso na palavra 'segura' e traz-me a memória de um jantar de curso finalizado por uma sessão de 'terapia grupal', quando a desinibição alcoólica já assomava, e a percepção de uma segurança que me fez sorrir interiormente porque não reconhecia a imagem espelhada... hoje reconheço uma imagem que outros já tinham visto. Transparência? Cresci antes de mim? ou seremos melhores do que nós próprios?
Seja o que for, seja no silêncio ou rodeada por uma festa, sinto-me cada vez mais eu, tranquilamente eu, com toda a diversidade de eus que seja momentaneamente. E que for sendo... neste caminhar, muitas vezes de aparência parada, mas no fundo somente tranquila.
Penso na palavra 'segura' e traz-me a memória de um jantar de curso finalizado por uma sessão de 'terapia grupal', quando a desinibição alcoólica já assomava, e a percepção de uma segurança que me fez sorrir interiormente porque não reconhecia a imagem espelhada... hoje reconheço uma imagem que outros já tinham visto. Transparência? Cresci antes de mim? ou seremos melhores do que nós próprios?
És melhor do que tu.
Não digas nada: sê!
Graça do corpo nu
Que invisível se vê.
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
Não digas nada: sê!
Graça do corpo nu
Que invisível se vê.
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
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