Cruzamos o nosso olhar na lua cheia. Gostei de o pensar assim. Talvez também te tenhas recordado daquele outro luar no rio, quando esse lugar foi nosso. Talvez te recordes dos sorrisos e do brilho nos olhos - aqueles que ficaram registados na memória de um telemóvel - em mim gravados numa lembrança feliz -. Das águas e do horizonte tranquilos, do entardecer suave que se foi tornando negritude, ampliando o vazio, primeiro à nossa volta, depois entre nós.
Olho a lua cheia, já vai alta, respiro-a sem pretensões de compreender; olho para o breu horizonte, sem nada mais do que um breve suspiro. Fui, sou, serei. Um pedaço de ti, noite: noite de lua cheia.
Olho a lua cheia, já vai alta, respiro-a sem pretensões de compreender; olho para o breu horizonte, sem nada mais do que um breve suspiro. Fui, sou, serei. Um pedaço de ti, noite: noite de lua cheia.
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