terça-feira, 21 de junho de 2005

Plenitude

Deitados. Lado a lado. Olhos nos olhos. Perto. Tão perto que a respiração parece ser apenas uma. Um corpo, só. Na noite, a lua, círculo quase perfeito, vela no azul nocturno. Tão próximos que a luz, quase inexistente, basta para que os olhares se falem. Se amem. Fundem-se como água, como chama, envoltos pelo rumo de um farol.Em sentimento de plenitude.

Nenhum comentário: