quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Neste país ainda há temas que são silenciados. Cuidadosa e curiosamente. Ou não. Assuntos que deveriam pertencer à história, ‘ciência’ que muitos desejam. As versões passam como se fossem verdade, tornando-se verdades.
Apenas um exemplo comezinho: no último programa o prof. e historiador J. H. Saraiva ao falar de arte – porquê que os portugueses têm a mania de falar de tudo, mesmo reconhecendo publicamente que nada sabem?! – afirma algo do tipo: só houve arte figurativa até ao início do século XX, e emenda, vá lá até ao primeiro quartel do século.
O que é que lhe interessa ocultar? Apagar? Fazer como se nunca tivesse existido? O que é que o professor, e infelizmente muita gente, mesmo os especialistas, críticos e historiadores de arte insistem em menorizar? Em omitir? Não será concerteza a ‘excelente e criativa’ arte escultórica (figurativa) do estado novo ou os resquícios do pós-naturalismo.
E neste caso, não se julgue que se trata de exaltar da arte pela arte ...
Quando é se perceberá que não é preciso diminuir certos ângulos para se valorizar outros? talvez quando as pessoas perceberem que não necessitam de rebaixar, de humilhar e ofender os outros, para mostrarem o seu valor.
Talvez seja nisso que resida toda a diferença: nos valores...

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