Não apetece acordar. Pois é um sonho que se vive. Não apetece que acabe quando se sente o final a chegar, ou se pudesse voltaria para ver, sonhar outra vez. Sentir-me criança e saltar para um dorso de um cavalo... qualquer deles, ou aquele de crina longa e branca cobrindo o pesçoco, meio despenteada. Saltar para uma das cordas e voar, entrar no mundo do sonho e ser movimento.
Quando era criança queria um cavalo. Lembro-me de querer muito um cavalo. De querer ser como aquela personagem adolescente que cavalgava pelos prados ingleses, verdejantes, sem controlo, sem rédeas, sem... só ela, eu, e o cavalo. Foi a esse meu sonho que foram buscar "um sonho de liberdade"?! Ou fui eu que voltei a esse meu sonho, por duas horas?! E trouxe-o comigo, guardado, guardado novamente no meu desejo...
Um lugar onde não há homens nem mulheres, mas príncipes e princesas que dançam, que voam, que amam, que transcendem... Um lugar de sons que é música, um lugar de luz que é cristal, um lugar de vida que é magia. Um lugar tão real como o da imaginação e dos contos que ouvimos contar antes de se crescer.
Um lugar onde se sente a fusão com o universo, com os seres belos que ainda o habitam. Onde o belo e o bom são unos na vida.
Era uma vez... um sonho, a que um dia vou voltar.
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