terça-feira, 16 de dezembro de 2008
dezembro
mais um dezembro das nossas vidas
daqui a uns dias, os dias voltarão a crescer
até ao sol
domingo, 30 de novembro de 2008
viagem à felicidade
...
Quando a informação não agrada ao cérebro, determinados circuitos cerebrais fecham[-se]
...
A felicidade é a ausência do medo
A beleza é a ausência da dor
...
O amor é uma reafirmação de sobrevivência"
(retirado de uma entrevista a Eduardo Sunset no Notícias Magazine, 12 Out. 2008, a propósito do livro Viagem à felicidade)
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domingo, 16 de novembro de 2008
novelos
Não vai chegar para o cachecol, a lã. Mas que interessa?! Nunca chega... nunca chega para quem quer muito!
sábado, 15 de novembro de 2008
(cá dentro)
Como hoje!
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Vampiros
eles comem tudo...
"e ficam com os melhores lugares da plateia" (B.S.)
mas não significa que consigam apreciar mais o especáculo
domingo, 9 de novembro de 2008
Pensei: em momentos críticos o que contou foram segundas escolhas; no fundo, até certa altura, quase nada pelo que optei, escolhi; aceitei as escolhas de outros.
Depois... depois, comecei a escolher, a querer seguir as minhas escolhas, e... estou só!
sábado, 18 de outubro de 2008
Era uma vez...
Não apetece acordar. Pois é um sonho que se vive. Não apetece que acabe quando se sente o final a chegar, ou se pudesse voltaria para ver, sonhar outra vez. Sentir-me criança e saltar para um dorso de um cavalo... qualquer deles, ou aquele de crina longa e branca cobrindo o pesçoco, meio despenteada. Saltar para uma das cordas e voar, entrar no mundo do sonho e ser movimento.
Quando era criança queria um cavalo. Lembro-me de querer muito um cavalo. De querer ser como aquela personagem adolescente que cavalgava pelos prados ingleses, verdejantes, sem controlo, sem rédeas, sem... só ela, eu, e o cavalo. Foi a esse meu sonho que foram buscar "um sonho de liberdade"?! Ou fui eu que voltei a esse meu sonho, por duas horas?! E trouxe-o comigo, guardado, guardado novamente no meu desejo...
Um lugar onde não há homens nem mulheres, mas príncipes e princesas que dançam, que voam, que amam, que transcendem... Um lugar de sons que é música, um lugar de luz que é cristal, um lugar de vida que é magia. Um lugar tão real como o da imaginação e dos contos que ouvimos contar antes de se crescer.
Um lugar onde se sente a fusão com o universo, com os seres belos que ainda o habitam. Onde o belo e o bom são unos na vida.
Era uma vez... um sonho, a que um dia vou voltar.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
dos momentos íntimos, aqueles que ninguém escuta porque a que ninguém podemos contar
dos instantes em que tentamos manter a alma inteira com alinhavos
dos caminhos hesitantes que se fazem de ecos quase pressentidos
das matérias humanas, tão só humanas, das nossas grandiosas misérias
entre o mistério sem perguntas
entre o que somos ou julgamos sentir
entre a irrealidade de um mundo imaginário
entre eu
e
tu
um vazio
ainda não acabou
ou ainda não começou?
há verão sem abraços?
sem calor? sem...
sem verão?!
"A falta de um abraço é como sentir fome. Muita fome. Fome que já não se sente, que se deixa de sentir porque o organismo habitua-se à carência, à ausência… à indiferença.
..."
algures num setembro, o início de uma escrita - saudade? - reencontro?
e de súbito, vem um abraço. apenas porque sim. sem antes nem depois.
e a fome permanece.
A falta de um abraço é como sentir fome. Tanta que já não se sente. Tanta que já nem se é capaz de comer. Tanta que já nem se deve comer, senão em pequenas, minúsculas doses, imperceptíveis - aos braços humanos que abraçamos com o olhar.
Não comer. Não comer os abraços que são oferecidos. Não comer os abraços que irão partir. Não comer os abraços que poderiam ficar. até empanturrar, sem saciar.
Uma mesa farta à frente. Cheia de cores e formas. Sem sabor, sem tacto. Como um menu: escolho?, não escolho? doces, salgados, macios, líquidos, suculentos...
Está a acabar o verão.
quase... quase...
terça-feira, 29 de julho de 2008
um dia entre muitos dias
volto a caminhar com as minhas palavras. ouvindo-as suavemente ao ritmo dos meus passos, como se cada passo fosse um pensamento.
surge-me aquela questão como uma necessidade, um desejo. condicional? um desejo que logo penso como rodeado de tantas condições, e contudo, sentido como um ânseio incondicional.
No fundo um desejo de voltar a amar. esse que pode estar nas minhas mãos. nas mãos quando os olhos encontram. quando o corpo deseja. o pensamento deseja o desejo. e o desejo é, simplesmente.
(interrompo. os passos páram. o pensamento pára. com um instrumento que só produz em movimento.)
o que fica? parado? um sentir de abandono? a quê? porquê? respostas já gastas, como se fossem verdadeiras. serão?
acredito. acredito em quê? senão num passo a seguir ao outro, num sorriso que tem de ser. porque viver é conseguir sorrir apesar de...
pesa-me por vezes sim, a vida não ser, por mais que um efémero, um dos sonhos que vivi, cá dentro. ainda sei sonhar? sonhar mais que um breve sorriso me permite? a tristeza dos sonhos que permanecem sonhos agarra-se a mim. nesses momentos, agarro com o coração a lágrima que envolve o próprio coração. embalo-a. com braços invisíveis, embalo-me, consolo e sorrio-lhe. embalo a tristeza dizendo-lhe baixinho: um dia, um dia... dizendo-lhe baixinho: talvez nunca, talvez nunca... dizendo-lhe baixinho: sente este abraço, sorri, sorri por este abraço. meu/teu. nosso. de pessoa só. única.
silêncio. onde se escuta. donde brotam devagar as palavras que me correspondem. sem ecos. mas também sem muros. ouvi-la-às um dia? deixa-me dizer-te uma única vez: gostava, gostava muito que alguma vez as ouvisses, que as amasses quase tanto como eu. que me amasses um dia. quero encontrar-te. quero, mesmo cheia de interrogações, dúvidas, incertezas e recuos. quero. talvez isso tudo caía de súbito ou lentamente por terra. quero. quero? quero-.....
quinta-feira, 12 de junho de 2008
quinta-feira, 5 de junho de 2008
terça-feira, 27 de maio de 2008
os dias passando...
falta uma certa escuta... outras escutas
um caminhar que não espera, por nada nem ninguém... nem muitas vezes sequer por mim
um andar que não procura, encontra, passa(?)... passa como os dias... passando