terça-feira, 9 de novembro de 2004

pequena carta ao meu amor

Não me comovem apenas as tuas palavras. Tu, todo, me comoves. Por vezes julgo que não transpareço. talvez mesmo para mim, surpreendo-me a sentir-Te. Às vezes dou por mim plena de ti, pelo teu carinho discreto, pelo teu amor de certo modo tímido, pela tua atenção a pequenas grandes coisas, pela tua presença - é mais do que presença, é um estar que se confunde com o ser - quente, confiável. Sim, sinto que posso confiar em ti - se soubesses o quanto isso me é importante - mas sabes, não sabes? -. Sei que em qualquer momento difícil estarás lá - porque És! - como tens estado nestes dias. E nos dias 'leves' quero ser eu a levar-te comigo - e se for preciso, irei buscar-te mesmo ao fim do mundo para vivermos um pouco da alegria a que temos direito, juntos. Mesmo na dor, no peso que por vezes tento ocultar, mesmo de mim, que tento tornar leveza para não incomodar demasiado os outros, sei que a sentes, porque também sinto a tua, silenciosa, como a minha, e ao partilhá-la contigo, silentemente ou não, fica mais leve, mais suave, mais terna, a vida. Vida que já não é apenas minha, ou tua. São nossas.
Lembras-te do que te disse ontem? É apenas um pouquito do muito que sinto. Que te quero dar. sorrindo. sempre. perto de ti.

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