quinta-feira, 7 de julho de 2005

Ingénuo

O livro foi arrumado na estante. Separado. Junto com os outros. A frase transbordou o seu lugar e ficou pairando desde que foi lida. Como fica quando se reconhece qualquer coisa que se sente como verdade. Naquele "Vinte e zinco" (de Mia Couto) diferente = igual a outros Vinte e cinco. Nada nos resta senão mergulharmos nas águas do lago com ou sem ingenuidade. "Ingénuo não é o que acredita mas o que pensa que os outros também acreditam". Cubro-lhes, sempre que posso,a cabeça, o corpo, com o manto da credulidade. E seja feita a ... vontade (não sei bem de quem), Amen!

Nenhum comentário: