terça-feira, 28 de agosto de 2007
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Leio doce e uma revolta surge inesperada em mim. um qualquer choro contido. por isso me envolvo em ruído. porque não seria capaz de suster esta revolta. leio doce e correm doces as gotas da minha alma. leio revolta e ouço os gritos mudos que se enovelam num canto escondido como criança fechada num quarto escuro. doce. como um eco. longínquo. um eco que não encontra nem uma parede sequer...
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
outra palavra qualquer
regresso lentamente. não sei se a uma mesma casa. sou outra e no entanto quando me falo encontro sempre a mesma. a mesma e os seus fantasmas. bons fantasmas que me acompanham. regresso de uma viagem sem saber o quanto ficou ainda lá de mim. - talvez ainda não seja desta vez que volte -. algo de mim permanece naquela sala ruidosa onde as vozes são efémeras como todas as vozes que não tocam mas gritam. gritam para ver quem fala mais alto. quem importa. tão absurdo como outro lugar qualquer. como este. como esse donde lê. que importa.
sinto o silêncio necessário e contudo uma e outra vez o nego. a uma terceira talvez.
corre-se sem saber porquê. corre-se cansada. cansaço de quem procura a alma. não é alma mas pouco importa, é apenas outra palavra qualquer.
sinto o silêncio necessário e contudo uma e outra vez o nego. a uma terceira talvez.
corre-se sem saber porquê. corre-se cansada. cansaço de quem procura a alma. não é alma mas pouco importa, é apenas outra palavra qualquer.