atirá-las ao ar
num rodopio malabarista
deixá-las subir e vir
cadentes
até cairem
pelas palmas abertas
escorregadias
agarrar em silêncios
embebê-los nas bocas
ardentes cerradas
ingeri-los e num jorro
expulsá-los em fulgor
de fogo
agarrar em gestos
pendurá-los reversos
em cordas e travessas
e retortos
traçarem trapézios
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Capriccio Musicale (Circus), 1913
D. V. Baranoff-Rossine
Um comentário:
Belíssimo poema.
Escreves muito bem, parabéns.
Beijo.
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